Hoje, dia 08, além de ser dia de comemorar meu aniversário de casamento (07 anos e 10 meses de casada), é também o dia do aniversário da minha avó. Ela estaria completando 81 anos.
Já mostrei ela por aqui inúmeras vezes em fotos do meu casamento e homenagens pelo dia das mães (afinal avós são mães duas vezes, né?!).
Enfim, hoje trarei para vocês verem uma homenagem que fiz com a minha irmã quando ela nos deixou, há poucos dias.
Fica a mensagem: aproveitem muito as avós de vocês, aproveitem intensamente, cada momentinho. Elas são preciosidades em nossas vidas!
Graças a Deus, tive a grande oportunidade de viver e conviver com a minha avó intensamente! E curtimos os melhores momentos da vida juntas!
E ela merece todas as homenagens desse mundo! Sempre!
“Como vamos lembrar de você, Vó.
Uma avó festeira, alegre, que gostava de cantar, que amava as serestas, que gostava de samba (ahhh, como ela gostava de acompanhar o carnaval e as escolas de samba, muitas vezes até de madrugada)!
Martinho da Vila e Padre Miguel: somos capazes de ouvi-la cantando e dançando os trechos que mais gostava infinitas vezes!
Adorava uma boa farofa e um chocolatinho! Quando a gente saía e voltava com esse chocolatinho era a maior alegria da vida pra ela! (o Lau que o diga) Era o tempo de olhar para o lado e pronto, ela já tinha comido.
Outra grande alegria da vida dela era nos agradar com lanchinhos e comidinhas boas: lembramossempre dos waffles de café da manhã que ela mandava fazer pra gente quando moramos na asa norte, do carrinho de picolé que ela comprou inteiro na praia em João Pessoa uma vez só pra nos surpreender, dos docinhos de sobremesa que ela sempre pedia quando terminava o almoço! São tantas lembranças…
As melhores lembranças da avó que era uma esposa tão companheira para o nosso avô, tão dedicada. Como tivemos bons momentos ao lado desses dois: vovó mãezinha e vovô paizinho! Com eles aprendemos a valorizar a família que temos, aprendemos a fazer as refeições juntos, todos em volta da mesa, sempre com alegria, contando da vida, do dia. Aprendemos que amor maior não há, aprendemos tanto, tanto…!
Impossível não falar do seu amor incondicional pelos seus filhos: Lisle, Iraê, Beto e Thais. Como ela sempre queria todos por perto, como ela fazia questão de todos juntos. E da sua paixão por nós seus netos: Léo, Tati, Natacha, Rapha, Rayana, Betão e Renatinho. E também pelos seus bisnetos, Nina, João e Luca (que ela nem chegou a conhecer). Incluo aqui também o seu amor pelo seu irmão e nosso amado Padrinho Jorge, pelo Lau que lhe trouxe tantas alegrias diárias e pelo seu neto pelo coração e tão grande amigo, Fábio.
Nos emocionamos em lembrar também da dedicação de uma vida inteira da nossa mãe, Lisle a cada instante da vida dela. Preocupação constante com tudo que ela ía comer, com cada consulta, e ainda, quantas vezes acordava de madrugada apenas para saber se estava tudo bem. Com todo amor e cuidado do mundo sempre. O quanto rezava com ela e por ela diariamente. E como a vovó sentia falta e até mudava de humor quando ela viajava com o Lau ou quando não estava por perto. Um amor verdadeiramente de outras vidas!
Pijamas coloridos trazidos da China quando ainda éramos crianças, filmes de suspense até altas horas da madrugada, jogos do Fluminense (sim, uma avó que sempre gostou de futebol). Somos capazes de recordar o dia em que nos juntamos na cama dela de madrugada para assistir a um jogo da Copa do Mundo do Japão em 2002. Como ela gostava de uma farra das boas como essa. Dizia que gostava de dormir ouvindo a gente conversar por perto. E assim fazíamos apenas para agradá-la.
Impossível não lembrar de como gostávamos de fazer uma pergunta tradicional antes de qualquer saída de casa: “vó, a roupa tá boa?!” E ela amava tanto opinar! Sempre queria ver como íamos sair: pro trabalho ou qualquer festa! Elogios dela eram sempre tão especiais…!
E como foi uma boa avó, com quem vivemos e convivemos a nossa vida inteira! Queria sempre a nossa companhia e queria tanto o nosso bem! Divertida, espirituosa, engraçada! Nas nossas mesas de almoço, as piadas e “tiradas” não faltavam! Avó que definitivamente era como poucas!
Lembro (eu, Natacha) do dia do meu casamento em que ela conduziu a Nossa Senhora até o altar. Tão linda e tão elegante. Lembro (eu, Tati) do dia em que ela conheceu o João, quanta emoção.
Como não falar aqui do seu amor com as suas cachorrinhas e do quanto nos ensinou sempre a amar os bichos de forma incondicional!
Do seu carinho, às vezes implicante e um tanto quanto irritada (hehe), com cada uma de suas cuidadoras, médicos e fisioterapeuta que foram verdadeiros anjos na Terra.
Cuidamos dela com todo amor desse mundo e fizemos tudo que podia ser feito pra que ela estivesse o máximo de tempo possível ao nosso lado! Ela foi guerreira! Aguentou firme até quando nem aguentava mais!
Ah como sentimos a sua falta, vó!! Nosso coração chega a doer! Mas temos a plena convicção que você está e estará sempre guiando nossos passos! Um dia vamos nos reencontrar e aí a festa será grande!
Te amamos para sempre.
Saudade! Das suas netas,
Tati e Natacha.”



Com amor sempre.